Confira 6 incríveis obras da natureza



2 - Teia de aranha gigante em árvores do Paquistão

Até mesmo os habitantes mais velhos da província de Sindh, no Paquistão, admitem nunca terem visto nada parecido: árvores inteiras envoltas em teias produzidas por milhões de aranhas. O fenômeno misterioso pode ter sido um resultado inesperado das inundações devastadoras que varreram a região em março de 2011, época em que as fotos foram tiradas.


Segundo os cientistas, as aranhas provavelmente subiram nas árvores para fugir da água, assim como qualquer ser humano faria. No seu auge, as inundações cobriram praticamente um quinto do país e desalojaram perto de 20 milhões de pessoas.

Uma bênção inesperada do evento bizarro pós-enchente é que as aranhas famintas reduziram significativamente a população de mosquitos da área. A malária e outras doenças transmitidas por mosquitos se tornaram um problema sério na região depois que a água das inundações recuou e deixou a paisagem coberta de líquido parado. No entanto, a região de Sindh, com suas árvores envoltas em teias de aranha, relataram menos casos de malária que o resto do país.

Parece uma solução pouco provável diante de um problema tão complexo, mas a natureza tem uma maneira estranha de encontrar um equilíbrio. Uma vez que a reconstrução das regiões mais afetadas do país poderiam levar anos, as árvores embrulhadas em teias de aranha se transformaram em um símbolo inesperado da boa vontade da natureza – apesar de sua bizarrice.

Na cidade de Curitiba, no Paraná, um fenômeno bem menos intenso, mas de qualquer forma semelhante, foi observado no mês de abril deste ano. Uma diferente espécie de aranha tomou algumas árvores do centro da cidade. Assim como no caso do Paquistão, as aranhas curitibanas não ofereceram risco à população e ainda foram benéficas no controle de insetos.

3 - Formações onduladas nas pedras do deserto de Nevada, EUA

O conjunto de rochas conhecidas como “A Onda” é uma formação de arenito localizada na porção norte do estado do Arizona, EUA. O belo efeito gráfico de várias linhas “desenhadas” na pedra se deu devido à erosão sofrida pelos vento e pela água na Idade Jurássica. O material da areia presente no local ajudou a criar esse efeito único. A maior das rochas possui 19 metros de largura por 36 metros de comprimento.

A Onda está aberta à visitação e pode ser alcançada em trilhas de caminhadas de pouco menos de 5 quilômetros de extensão em um ambiente nem sempre fresco e acolhedor – lembre-se de que estamos falando de pedras no meio do deserto. As temperaturas costumam passar dos 40°C toda tarde na temporada de verão (no começo do mês de julho, algumas cidades da região chegaram a registrar mais de 54°C!). Por isso, se você for se aventurar por essas bandas, evite os horários mais quentes do dia, leve muita água potável e boa sorte.

4 - Beira-mar brilhante nas llhas Maldivas

A Ilha Vaadhoo, nas Maldivas, faz parte de um famoso grupo de ilhas conhecidas por serem o paraíso na Terra. Porém, essa ilha em especial possui a maior surpresa de todo o arquipélago. E esse mistério é apenas revelado à noite.

À primeira vista, parece que as águas do mar, incrivelmente transparentes de dia, viram um espelho ao cair da noite e refletem as estrelas do céu. Entretanto, o responsável pelo enigma é um fenômeno chamado de bioluminescência. O fitoplâncton, micróbios marinhos, são bioluminescentes e emitem essa cor azul nas areias das praias. O fenômeno é semelhante ao que os vaga-lumes fazem no seu quintal à noite. Os fitoplânctons, porém, criam uma iluminação natural muito mais romântica.

5 - Bolhas de ar congeladas no Lago Abraham, Canadá

O Lago Abraham foi criado em 1972, após a construção da barragem de Bighorn, com as águas do rio North Saskatchewan, no estado de Alberta Ocidental, Canadá. Esse fato, no entanto, não diminui a beleza do lugar. O lago é lar de um fenômeno raro, que torna possível observar bolhas de ar congeladas logo abaixo de sua superfície. Isso fez com que o lago ficasse muito famoso entre amantes da natureza, fotógrafos e pessoas que gostam de paisagem muito, muito bonitas.

O fotógrafo Fikret Onal explica o fenômeno: “As plantas no leito do lago liberam gás metano, que congelam ao chegarem perto o suficiente de uma superfície muito mais fria do que o interior do lago”, conta. “As bolhas continuam se acumulando na superfície do lago à medida que o tempo se torna cada vez mais frio na temporada de inverno”, completa. De fato, as temperaturas da região podem chegar na casa dos – 40°C nos dias mais frios do ano.

6 - Raios em vulcões



A fotografia é impressionante, assim como as 14 seguintes. Infelizmente, é bem pouco provável que você consiga presenciar esse fenômeno ao vivo, mas ele não é assim tão incomum. Afinal, por incrível que pareça, uma erupção vulcânica é capaz de criar raios.

Uma hipótese para o belo espetáculo, conhecido como “tempestade suja”, é que as bolhas de magma ou as cinzas do vulcão possuem cargas elétricas e consigam criar, com o movimento da erupção, áreas de cargas elétricas opostas. Outra hipótese é que os raios aparecem por causa das colisões na poeira vulcânica que induzem a eletricidade.

A erupção vulcânica em si não é capaz de gerar carga elétrica suficiente para desencadear relâmpagos. Os cientistas acreditam que as cargas elétricas são geradas quando fragmentos de rochas, cinzas e partículas de gelo na nuvem colidem para produzir cargas estáticas, da mesma maneira que as partículas de gelo colidem no caso de um raio comum.

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